Ter que ter o que quer.

D12

Eu sei que uma pessoa não pode ter outra, que isso é coisa de uma cabeça acostumada a ter que ter o que quer - o que quer que tenha. Então, lá dentro, a querência se associa à posse, como o fez durante toda uma vida em relação aos objetos, e faz parecer que alguém realmente pode ser de outro. Eu sei disso tudo, juro que sei. Mas, ainda assim, eu tenho que perguntar: eu te perdi, não perdi?


(É que é mais confortável pensar assim a pensar que nunca te tive).


Um comentário:

  1. bilubilu-tetéia!

    (logo em seguida, dá um tapa na face...desses bem esbofeteados e onomatopéicos)

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