Minha mais querida Pamela, fico muito satisfeito com o degrau que você alcançou rumo ao novo casarão dos melhores brachismos jamais vistos. Se as coisas andarem bem, a gente logo, logo se encontra nele.
Daqui, posso dizer que as sextas
tortuosas ainda me acompanham, mas não mais no sépia de antes: já me sei senhor
de mim e das minhas cores. E se meus pés estão enterrados na areia, é porque
estou ouvindo a Regina Spektor me dizer que o mar é apenas uma versão molhada
dos céus, enquanto espero uma simpática e listrada cadeirinha de praia dobrável
e seu dono que nunca chegam.
Aliás, decidi parar de tomar aqueles
antidepressivos. Não foi uma interrupção brusca, fui tirando com calma, aos
poucos. Já que é pra ser irresponsável e não voltar à psiquiatra, façamos da
melhor forma. Não sei se essa é a minha melhor sensatez, mas já é hora brincar um
pouco mais fora d’água.
Como bem sabe (e como sabe!), não
tenho um coração racional, então não tomo decisões que a Pequena Sereia não
tomaria; é que de Ariel posso não ter as ruivas madeixas (mais culpa da
genética que da vontade), mas eu também preciso de muito mais que um crustáceo
Sebastião pra me fazer acreditar que os montes de areia lá de cima não são mais
divertidos que os daqui do mar.
Porque sim, eles são. Então é pra lá que eu decidi ir. E não estou só, vou eu e cada uma das
minhas borboletas, que só se multiplicam.
Por precaução, guardei uma cartelinha
dos remedinhos, para os momentos de emergência. Nunca sabemos quando vamos
precisar de novo e esperar consulta pra conseguir receita não é uma coisa
rápida. E só quem precisa deles, sabe da urgência da precisão.
Por vezes, damos pra reencontrar todo um oceano companheiro sob os olhos, aquele lindo de águas salgadas - é que mesmo quando a
Ariel virou humana, me disseram os passarinhos, ela ainda ia dançar no mar nas
noites de lua cheia.
Um grande beijo do sempre seu,
Dan.
Mariticídio existe? INDO ali cometê-lo.
ResponderExcluirSEU AQUOSO!!! AFFF *___*
te quiero con un caldo!!!!