Na parada





Não é sexta, mas é tão factível a verossimilhança (fumus boni iuris, besta?) que nem a mais falsária delas ousaria se recusar a se passar por hoje.

As promessas do final de semana se avizinham e pouco importa o roteiro: venha, seu faceiro, venha com esse despertar tranquilo não tilitante, de só passarinho-passará. 

Tempo de quando os prazos fatais não são para hoje e nem pra amanhã, porque a sanidade permitiu matar os urgentes e marcar os futuros. 

Dia em que não se sairá pra balada (quão jovem é você, seu substantivo feminino pa(r)ty hard?) mais promissora porque, o mais promissor não está em um dado evento (probabilidade-estatística-caos?): é a sexta da sesta, subsequente de qualquer alimentação -  nutrindo bem mais que o ego, mais que a alma, pra lá de consolada. Que de esperançosa ficou crível, palpável, respirável e encantadoramente feliz.

Foram necessárias muitas sextas dúbias pra que eu nessa finalmente chegasse. 

Prazos fatais pra ontem, quintas ébrias destemperadas, almoços com brilho nos olhos e planos mil sobre, " e agora, o que vem depois?" 

Foram dias tão intensos que não me espantaria se um novo calendário juliano dissesse que o-tempo-todo não passou de uma sexta-feira psicótica.


Ansiei demais, temi de menos: culpada pela ingênua querência corajosa, sem hesitações. Parar para quê? 

Por isso eu nunca pararia na parada em que você estaria, sabe lá o que vai dar?

Agora eu caminho leve. Os dias são todos úteis (e eficazes).

Ps:  Sorria, meu bem. SORRIA!  XD 

Um comentário:

  1. Que brachismo deliciooooooooooooooooooooooso, Pam!
    Senti muita falta disso tudo, ah, senti!

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