Era uma quinta e saí determinado
a encontrar pessoas, mas, antes do fim, contudo, acabei sendo eu mesmo
encontrado – não podia ser mais real o que Sofia tentou nos mostrar com a
Charlotte e o Bob, que todos nós queremos ser encontrados, bem encontrados.
Noite de ano, hoje também é
quinta e não estou num hotel em Tóquio, nem há um jazz ecoando em outro lugar
que não na minha cabeça. Ainda assim, consigo olhar pela janela as luzes da
cidade e ficar encantado com os rugidos mecânicos dos aceleradores que se
misturam às buzinas, vozes e gritos numa agitação anunciadora: já é noite.
Quero balões brancos no meu quarto, penso depois de um gole de café.
Quero balões brancos no meu quarto, penso depois de um gole de café.
Onde os balões?
Sempre é ano novo quando resolvemos mudar.
Na torcida pra que seu ano novo seja feliz, e de que, mesmo nele, eu ainda esteja na sua vida.
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